Polícia

Suspeito de matar cabeleireira amazonense em SP é preso em Manaus

Verônica era uma mulher trans e vivia em São Paulo. A vítima foi assassinada a facadas em fevereiro de 2022. Segundo a família da cabelereira, o suspeito era ex-companheiro dela.

O suspeito de assassinar a cabelereira amazonense Verônica Martineli, de 30 anos, foi preso na Zona Centro-Sul de Manaus, na quarta-feira (14). A vítima foi assassinada a facadas em fevereiro de 2022, em São Paulo.

Na época do crime, familiares de Verônica revelaram ao g1 que Kevin Barkley Muniz dos Santos, 23, era ex-companheiro da vítima.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas, o suspeito foi preso em uma casa no bairro Parque das Nações, na Zona Centro-Sul de Manaus.

Após a prisão, familiares da vítima foram à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e pediram justiça pela morte da cabelereira.

“Matou uma pessoa e estava aí, andando pelas festas, pelas boates […] ele é um monstro que tinha que está preso mesmo. E a gente quer justiça”, disse Deborah Moreira, tia de Vêronica, na quarta-feira, após a prisão do assassino.

O crime

A família contou ao g1 que o assassinato teria sido motivado pelo fato do suspeito não aceitar o fim do relacionamento.

Verônica era uma mulher trans e vivia em São Paulo há dois anos. Envolvida com o carnaval, a amazonense havia sido premiada em um concurso dias antes de morrer.

“Ela sempre reclamava que ele batia nela, que não estava mais dando certo o relacionamento deles. Além disso, ela havia recebido uma premiação, em um concurso de carnaval, e por não ter conta bancária, depositou o valor na conta dele. Então acreditamos que ele a matou porque não aceitava o fim do relacionamento, e ainda fugiu com o dinheiro”, disse a tia da vítima, Sônia Costa, na época do crime.

A amazonense foi encontrada morta, com marcas de facadas pelo corpo, no dia 25 de fevereiro, em uma chácara da cidade de Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo.

Após a morte da cabeleireira, o ex-companheiro não foi mais visto, até esta quarta-feira (14), um ano e quatro meses após o crime.

O caso está sendo investigado pelas polícias Civil de São Paulo e do Amazonas.

Fonte: G1 Am

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