Política

O fracasso da direita em Manaus é resultado de alianças equivocadas

A derrota do Capitão Alberto Neto nas eleições para prefeito de Manaus, expôs o peso das alianças erradas e das escolhas oportunistas, especialmente aquelas que colocaram o Capitão Alberto Neto como seu representante.

Apesar de tentar a todo custo vender uma imagem de político de direita, Alberto Neto nunca foi uma figura genuinamente alinhada aos valores conservadores do Amazonas, e sua candidatura só reforçou as divisões internas de um grupo que, até então, parecia unido. Ao lado de figuras controversas como Valdemar da Costa Neto e Alfredo Nascimento, ambos líderes do PL, Alberto Neto protagonizou uma aliança que desvirtuou os princípios conservadores em troca de interesses pessoais e ganhos políticos questionáveis.

Alfredo Nascimento, um político cuja trajetória inclui ligações com o PT e escândalos nos governos de Lula e Dilma, sacrificou o apoio ao Coronel Menezes — que era uma figura mais autêntica no cenário conservador — em favor de Alberto Neto.

A tentativa de unir Alberto Neto e Menezes em uma mesma chapa foi cercada por interesses diferentes, e colocar Maria do Carmo Seffair como vice só afundou a candidatura de Alberto. Maria do Carmo, associada a práticas tradicionais e a escândalos locais, simbolizou o retorno da “velha política” que tanto contradiz os ideais proclamados pela direita.

A exclusão de Menezes, somada à presença de figuras que não representam a direita, resultou na fragmentação do eleitorado e em uma derrota significativa. Os votos que Menezes poderia ter atraído fizeram falta, e o afastamento do eleitorado conservador mostrou que alianças oportunistas, desvinculadas da ideologia, têm um custo alto.

Alberto Neto conseguiu afundar a direita no Amazonas com suas alianças de esquerda.

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