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Maia tenta agilizar envio de insumos para vacina com embaixada chinesa

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deve se reunir nesta quarta-feira (20) com o embaixador da China, Yang Wanming, para resolver o problema de fornecimento de insumos para a fabricação de vacinas no Brasil.

O atraso no envio dos IFAs (Ingrediente Farmacêutico Ativo) pode comprometer a fabricação da Coronavac pelo Instituto Butantan e do imunizante de Oxford/Astrazeneca, que será produzido pela Fiocruz. As 6 milhões de doses da Coronavac que já estão sendo aplicadas devem terminar em poucas semanas.

A iniciativa de Maia sinaliza uma retomada dos contatos diplomáticos do governo brasileiro com a China, após ataques sucessivos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao governo chinês.

“O governo brasileiro interditou a relação com a China. Só fazem ataques ao embaixador. Agora está provada a importância do diálogo diplomático. Precisamos ao menos saber o que está acontecendo, qual é a razão de os insumos não chegarem ao Brasil”, disse Maia à Folha de São Paulo.

“Tenho certeza de que não há ato político da China contra o Brasil. Mas precisamos compreender o que está acontecendo. Sem os insumos da China, não teremos vacina”, acrescentou.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) também está propondo que uma delegação parlamentar converse com a diplomacia chinesa para negociar a chegada dos IFAs, os insumos farmacêuticos ativos, dos quais o Instituto Butantan e a Fiocruz dependem para fabricar seus imunizantes.

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