Criminosos agridem passageiros e atiram dentro de coletivos
Um ônibus e um micro-ônibus do transporte coletivo de Manaus foram assaltados na noite desta segunda-feira (4), na Zona Norte de Manaus. Foi uma noite de terror para passageiros que foram agredidos e tiveram os pertences roubados. O primeiro crime aconteceu no micro-ônibus executivo da linha 845 – que faz trajeto do bairro Centro, na Zona Sul ao Santa Etelvina, na Zona Norte. Já o segundo aconteceu na linha 560, uma das mais assaltadas da capital.
De acordo com o motorista da linha 845, dois criminosos subiram no ônibus no Centro. Eles estava portando uma pistola e uma faca e anunciaram o assalto na avenida Mulateiro, na Zona Norte.
“Eles foram muito agressivos. Bateram em vários passageiros, inclusive, em uma mulher grávida. Tentaram me esfaquear. Isso é revoltante para nós que somos pais de família. Não aguentamos mais trabalhar nessa insegurança”, declarou o motorista.
Já na linha 560, a ação criminosa foi cometida por três suspeitos. Eles anunciaram o assalto próximo a uma fabricante de motocicletas, quase no final da avenida Torquato Tapajós, na Zona Norte de Manaus. O ponto já conhecido pelo motorista por conta dos constantes assaltos
“Eles sempre descem em uma área de mata nas proximidades. É rota de fuga comum deles. São inclusive os mesmos suspeitos de outros assaltos. Ninguém faz nada para prendê-los. Dessa vez, eles estavam com armas e facas. Eles chegaram a atirar dentro do ônibus para ameaçar os passageiros. Foi um desespero. Levaram aparelhos celulares, bolsas e renda do ônibus”, relatou o motorista da linha.
Uma passageira que esteve no 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP) estava revoltada com a ação criminosa.
“É a segunda vez que venho do trabalho e sou roubada. Vai ficar pior a partir de agora que acabou os benefícios do governo. Esses assaltantes vão agir cada vez mais. Quem acaba preso é o trabalhador. Todo dia é esse mesmo assalto, no mesmo lugar e ninguém faz nada pela população”, desabafou a vítima.
Nenhum dos criminosos foram presos. Os casos serão investigados pela Polícia Civil.
Fonte: EMTEMPO