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Bolsonaro assinará MP para liberar R$ 20 bi para compra de vacinas

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa segunda-feira (14), que vai assinar uma medida provisória liberando R$ 20 bilhões para a compra de vacinas contra a covid-19. A afirmação foi feita à apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, e reiterou ainda que o governo não se responsabilizará por possíveis efeitos colaterais do imunizante.

“Tem gente que quer tomar, então toma. A responsabilidade é sua. Para quem está bem fisicamente, não tem que ter muita preocupação. A preocupação é o idoso, quem tem doença.”, disse Bolsonaro.

Na quarta-feira (9), o Ministério da Saúde assinou um memorando de entendimento para a compra de 70 milhões de doses da vacina formulada pela farmacêutica Pfizer, dos Estados Unidos.

Segundo o secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, o cronograma define a entrega de 8,5 milhões de doses no 1º semestre de 2021 e de 61,5 milhões no 2º semestre.

A assinatura do memorando é a 1ª fase para a compra da vacina. O valor do acordo não foi informado.

PLANO DE VACINAÇÃO

Sem apresentar datas, o plano nacional de vacinação contra a covid-19 foi divulgado no último sábado (12). O plano será divido em 4 fases, a começar por trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais, indígenas e aqueles com 60 anos ou mais que estejam em instituições (como lares para idosos).

Veja:

Fase 1: serão 29,9 milhões de doses. Recebem a vacina trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais, indígenas e aqueles com 60 anos ou mais que estejam em instituições (como lares para idosos);

Fase 2: serão 44,8 milhões de doses. Para pessoas de 60 a 74 anos;

Fase 3: serão 26,6 milhões de doses. Etapa voltada para pessoas com comorbidades como Diabetes mellitus; hipertensão; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer e obesidade grave;

Fase 4: serão 7 milhões de doses. A vacina será aplicada em professores, profissionais da saúde, segurança, salvamento e do sistema prisional.

Fonte: Gazeta

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