Política

ALEAM pede que assassinato de Julieta Hernandez seja considerado feminicídio

Nesta terça-feira (11), a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), aprovou uma moção de apelo para que o homicídio da artista venezuelana, Julieta Ines Hernández Martinez, seja considerado crime de feminicídio. O pedido foi apresentado pela deputada Alessandra Campelo, atual presidente da Procuradoria da Mulher da Aleam.

A moção teve a aprovação de 24 deputados presentes, logo será enviada para o Ministério Público do Amazonas (MPAM) e ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).  

A deputada Alessandra lembrou a trafica e morte de Julieta, reforçando que o fato de seus pertences terem sidos roubados, foi para esconder o verdadeiro intuito do crime.

“Julieta Hernandez foi estuprada, ela foi torturada, ela foi queimada viva, e a subtração dos seus objetos e pertences foi com intuito de esconder o crime. Então, o motivo principal do crime não foi o roubo, ou seja, não foi latrocínio. Ela foi assassinada por ser mulher, ela foi estuprada por ser mulher”, disse a deputada.

A irmã de Julieta, Sophia Hernandez, também esteve presente na Casa Legislativa e reforçou que sua irmã foi morta por causa de um sonho e missão de vida.

“Não mataram minha irmã por um celular. Ela foi morta por causa de um sonho e missão de vida. O sonho de querer transformar o mundo com o sorriso. A missão de resgatar a infância de um destino desalmado e atroz. Minha irmã era completamente desapegada ao material e muito apegada à vida”, reforçou Sophia.

O crime aconteceu no dia 23 de dezembro de 2023, enquanto Julieta viaja de bicicleta. Os acusados, Thiago Angles e Deliomara dos Anjos foram condenados pelo MPAM.

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